Ai, que preguiça!
Exclamação macunaímica, verdadeira característica dos dias em que estou vivendo. Os gregos me invejariam de tanto ócio. Não os modernos, pois o tempo livre que vivo desde os dias de Momo, de longe se distancia da ociosidade moderna. É sim um ócio criativo! O que tenho lido nestes dias tem me maravilhado ainda mais. De filosofia e direito, passando por ciência e literatura brasileira: Rawls, Dawkins, Machado de Assis, Mário de Andrade e Humberto Eco...cada um mais interessante do que o outro!
Amanhã a realidade se fará presente. Terei que retornar ao meu lar, meu castelo. Não estou achando ruim, pelo contrário, tenho saudade do que é meu e muito mais dos que são meus. Cedo pegarei a estrada com as bençãos do Sagrado, que de acordo com Dawkins não existe, mas compartilho apenas relativamente de suas idéias. Chegarei abençoado do mesmo modo que tenho sido desde o início de nossa viagem de ócio.
Na bagagem de volta, muita saudade e agradecimento pela hospitalidade ímpar de minha cunhada e meu cunhado. Algumas lembranças alimentícias para quem me espera, para que possa matar a saudade de sua origem paraense.
No mais, Ai, que preguiça!
Abraços filosóficos,
Rogério Andrade
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