Por: José Rogério de Pinho Andrade
Um dia friorento de
inverno, os porcos-espinho se grudavam uns com os outros, para se manterem
aquecidos. Mas, de tantos se estreitarem, logo sentiram a dor dos espinhos que
espetavam e tiveram de se afastar. Quando sentiram muito, muito frio, o
instinto os empurrou para se aconchegarem mais. Entretanto, sentiram novamente
as picadas dos espinhos. E assim foram juntando-se e se separando diversas
vezes, até encontrarem finalmente a distância certa.
(Fábula contada pelo filósofo alemão Arthur
Schopenhauer - 1788/1860).
Referência:
PIQUEMAL, Michel. Fábulas filosóficas. Ilustração
Philippe Lagautrière, trad. Irami B. Silva. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2009. p. 10.
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