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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Fim de férias.


Amanhã tudo volta ao normal (ou anormal). Foram-se os dias de ócio, bem menos do que eu gostaria que tivessem sido, mas tão ou mais agradáveis como desejei.
Durante os dias de rotina laboriosa nos reclamamos da carência de mais tempo ocioso. Muitas vezes (confesso que na maior parte delas) nos levantamos combatendo o impulso de não querer levantar. Mas a necessidade é a mãe da precisão, temos que assumir a responsabilidade de existir, bem como da existência de outros. Levantamos e caimos na rotina da sobrevivência cotidiana desejando que ela seja em breve substituída pela rotina do lazer e do prazer que somente nas férias podemos desfrutar.
Enfim, as férias chegam (às vezes bem menor do que esperamos)! Euforia, planos e articulações para a curtição (as curtições). Do mesmo modo que o tempo da labuta, o tempo da ociosidade é vitimado pela rotina.
Quando isto acontece, só nos cabe desejar que a nova rotina acabe (são as inconguências do ser homem). Confesso que este foi um dos meus desejos mais recentes (não poderia fugir das incongruências do ser homem). O ditado popular com seu recheio de sabedoria nos ensina que devemos ter cuidado com nossos desejos pois eles podem se realizar - e não é que de fato aconteceu!
Lá se foi a rotina do ócio e lá se vem a rotina da labuta!
Só nos (me) resta fazer com que esta rotina não nos (me) seja sufocante, que ela possa nos (me) ser de realizações e superações, enfrentamento e melhoramento de nosso (meu) ser.
Rogério Andrade

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